segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O que fazer quando o dia não respira mais a companhia?
Quando o cheiro do frio passa sem ser notado?
E a chuva se transforma em arrepios?

A lágrima que escorre tem tanta pressa de chegar, que por mais fraca que ela seja,
desce cortando da alma ao coração.

   Dias de sol também são tristes...

Como penitência ou por persistência a dor de quem deseja é aliviada com palavras, que se perdem...
e andam, e voam, e somem...

Na dúvida fecho os olhos e sigo o labirinto infinito de cores e sentimentos indecisos, tentando encontrar a saída e me perdendo em mim mesma, me amando, me deixando, correndo.
Sem controle e sem contrato de quando isso encerra.


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